O
fidalgo ante os moinhos
Quem poderia opor-se à insana fúria dos gigantes Senão o mais bravo de todos os cavaleiros andantes O mais valente fidalgo que já cruzou estes caminhos? Que lhe importa se a magia de um malvado feiticeiro Com seus ardis, desvirtue o olhar do mundo inteiro Para que ninguém veja nada mais do que moinhos? Os séculos que virão hão de lembrar sempre do dia Em que o heroico cavaleiro, com destreza e galhardia Enfrentou o mais feroz e mais temível dos gigantes E se afirmarem que viu-se derrotado em seu intento Que eram apenas moinhos impulsionados pelo vento Há de ser pela magia que iludiu também a Cervantes! (poema musicado por Paulo Timm)
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