www.martimcesar.com.br

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Talvez todas as estrelas que existam no universo ou o melhor poeta ao escrever seu melhor verso, possam expressar esse sentir tão venturoso...


V Cena

Do que sucedeu ao nosso flamante Cavaleiro Dom Quixote na insólita e jamais imaginada aventura dos moinhos de vento

( Dom Quixote, Sancho, Moinhos)


Tem início a cena com a entrada de Quixote e Sancho por um lado do palco. Atravessam-no com a conversa que se relata a seguir , saindo pelo lado contrário.

Quixote:
_ Amigo, Sancho, devo te dizer que as consequências daquele bálsamo de Ferrabrás ainda não cessaram por completo. Isto me surpreendeu um pouco porque são famosos os efeitos curativos e milagrosos dessa infusão.

Sancho:
_ Veja Vossa Mercê que comigo não foi muito diferente.

Quixote:
_ O que dizes, Sancho? Também tomaste o bálsamo de Ferrabrás?

Sancho:
_ Não senhor, lógico que não! Enquanto vossa mercê se consagrava cavaleiro, eu estava bebendo algo. Pensei que era um vinho de Toledo mas creio que me venderam gato por lebre.

Quixote:
_ Quem se deita com vinho, com água despertará! Já te avisei Sancho que tomes cuidado com os malefícios derivados da bebida.

Sancho:
_ Mas senhor, o vinho é uma bebida santa. Além disso lembre da Santa Ceia: Pão, pão; vinho, vinho. Claro que não era um vinho de qualidade, porém “de um dormido a um morto há mui pouca diferença”.

Quixote:
_ Sempre com esses ditados, Sancho.

Vão Saindo

Quixote (queixando-se e agarrando o estômago):
_ Ai! Aquele bálsamo bendito!

Sancho (agarrando-se a cabeça):
_ Ai! Aquele maldito vinho!

Ao sair nosso duo, os moinhos vão se colocando em um dos lados do cenário.

Música incidental (dramática)

Volta o duo entrando pelo lado que havia saído.


Nenhum comentário:

Postar um comentário