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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Os bardos cantarão tua façanha aos quatro ventos e nos sete mares... nas tabernas... nos conventos... hão de narrar cada nuance desse embate.




A ilha de Sancho Pança

 

Afinal, chegou o dia! Sancho Pança vibra e pensa

No seu descanso merecido, na sua justa recompensa

A sua ilha tão sonhada hoje é mais do que miragem.

 

 

Servos, terras e riquezas... eis aqui seu governante

Que é justo por ser sábio e que é sábio por andante

Pois nas agruras do caminho fez a sua aprendizagem.

 

 

Porém estranho é o destino (ainda mais a alma humana)

E entre a paz da sua guarida e a aventura mais insana

O escudeiro já não sabe qual a sorte preferida...

 

 

Há que seguir! Pensa e pondera Sancho Pança...

Há que seguir! Manter acesa a chama da esperança

Pois, afinal, não será ela a razão da própria vida?

 

 

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