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terça-feira, 16 de agosto de 2016

Música vencedora da Moenda da Canção - 2016



Martim César vence a Moenda da Canção e os festivais de MPB de Andradas-MG e de Rio Preto-SP, com a música ‘Folha em Branco’, em parceria com o mineiro Zebeto Correa.


No último final de semana, ocorreu o festival nacional da Moenda da Canção, em Santo Antônio da Patrulha, e pela segunda vez consecutiva o jaguarense Martim César leva os prêmios de melhor letra e de campeão do festival. A canção foi interpretada por Zebeto Correa. Ambos venceram também, no último mês, os festivais de Andradas-MG e o Festival de Música (FEMP) de Rio Preto-SP, além de obterem um segundo lugar no festival de Colatina-ES, com a música ‘Celebração’.

Com a vitória na Moenda da Canção, atualmente o compositor jaguarense é o vencedor atual de dois dos três maiores festivais do Rio Grande do Sul: Califórnia da Canção, de Uruguaiana e Moenda da Canção, de Santo Antonio da Patrulha, onde é bicampeão. Em todos recebeu também o prêmio de melhor letra do festival.
Mais informações e vídeo da música vencedora no site:

http://www.abcdogaucho.com.br/parceria-de-gaucho-e-mineiro-vence-a-30a-moenda-da-cancao

http://www.abcdogaucho.com.br/parceria-de-gaucho-e-mineiro-vence-a-30a-moenda-da-cancao/


segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Canção Folha em branco - vencedora do festival de MPB de Andradas - MGFolha em branco Como se a vida fosse uma folha em branco que viraste agora E com tuas mãos, enfim, pudesses escrever uma nova história Tudo por fazer, o mundo ainda tão novo te pedindo a escrita A boca sussurrando a forma das palavras que um dia serão ditas Como se sonhasses um engenho novo reinventando o tempo E desses o teu gosto - a tua assinatura – à arte desse invento O horizonte aberto, o sul, o norte incertos, à espera dos teus passos Na esquina ali em frente, a esperar a gente a paz de um novo abraço Mistério de viver, o eterno renascer a cada novo dia O que virá, virá! (e sempre há de vir), o futuro não se adia! Mas escolher a fruta boa, a canção que mais nos soa O tom da nossa voz... o que fazer de cada dia... Essa é a nossa poesia Isso sim, pertence a nós! Como se nascesses para um novo mundo neste exato instante E as coisas simples fossem doravante as coisas importantes Um afago, um beijo, um abraço amigo, um momento a dois Porque o demais não conta, o tempo das ausências fica pra depois!

VENCEDORAS DO 18º FESTIVAL DA CANÇÃO DE ANDRADAS


1º Lugar –  Folha em branco – Zebeto Corrêa/Martim César – Belo Horizonte MG

Folha em branco

Como se a vida fosse
uma folha em branco
que viraste agora
E com tuas mãos, enfim,
pudesses escrever
uma nova história
Tudo por fazer,
o mundo ainda tão novo                       
te pedindo a escrita
A boca sussurrando
a forma das palavras
que um dia serão ditas


Como se sonhasses
um engenho novo
reinventando o tempo
E desses o teu gosto
- a tua assinatura –
à arte desse invento   
O horizonte aberto,
o sul, o norte incertos,
à espera dos teus passos
na esquina ali em frente
a esperar a gente
a paz de um novo abraço


Mistério de viver,
o eterno renascer
a cada novo dia
O que virá, virá!
(e sempre há de vir),
o futuro não se adia!
Mas escolher a fruta boa,
a canção que mais nos soa
O tom da nossa voz...
o que fazer de cada dia...
Essa é a nossa poesia
Isso sim, pertence a nós!



Como se nascesses
para um novo mundo
neste exato instante
E as coisas simples
fossem doravante
as coisas importantes
Um afago, um beijo,
um abraço amigo,
um momento a dois
Porque o demais não conta,
o tempo das ausências
fica pra depois!

quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Não se admire se um dia um beija-flor invadir a porta da tua casa, te der um beijo e partir... Vital Farias

Violeiro Vital Farias faz saudação ao MST na Virada Cultural em SP

17/05/2010 - MST - Mov. Trabalhadores Rurais Sem Terra - Brasil

No encerramento da Virada Cultural, em São Paulo, com o quarteto do show "Cantoria", o violeiro Vital Farias fez uma saudação ao MST, nesta noite de domingo.
Farias colocou o dirigente do MST João Pedro Stedile na lista de pessoas que contribuíram na trajetória do quarteto e com o Brasil.
Depois, o violeiro completou que o MST é o "movimento mais sério do país".
O show "Cantoria" reuniu, além de Vital Farias, Elomar, Xangai e Geraldo Azevedo.  Mais de 40 mil pessoas assistiram à apresentação, na Praça Julio Prestes, no centro da cidade.
O quarteto cantou também a música "Procissão dos Retirantes", de Martim César e Pedro Munhoz, que é militante do MST.
Essa canção venceu o 1° Festival Nacional da Reforma Agrária, realizado em Palmeira das Missões, no Rio Grande do Sul, em fevereiro de 1999.
No show, Elomar, Xangai, Vital Farias e Geraldo Azevedo revisitaram suas parcerias ao lado de pérolas do cancioneiro popular nordestino e alguns de seus sucessos enquanto artistas solo.
Há 20 anos, os quatro se reuniram em Salvador e fizeram uma histórica “Cantoria” no Teatro Castro Alves.
Para ouvir a música Procissão dos Retirantes: http://www.youtube.com/watch?v=yyihhIni-o4
Abaixo, a letra da canção.
Procissão dos Retirantes
Composição: Pedro Munhoz / Martim César
Terra Brasilis, continente,
Pátria mãe da minha gente
Hoje eu quero perguntar
Se tão grandes são teus braços,
por que negas um espaço aos que querem ter um lar? 
Eu não consigo entender
Que nesta imensa nação Ainda é matar ou morrer
Por um pedaço de chão
Lavradores nas estradas
Vendo a terra abandonada sem ninguém para plantar
Entre cercas e alambrados,
vão milhões de condenados a morrer ou mendigar
Eu não consigo entender
Achar a clara razão de quem só vive pra ter
E ainda se diz bom cristão
No Eldorado do Pará Nome índio carajás,
Um massacre aconteceu
Nesta terra de chacinas essas balas assassinas todos sabem de onde vêm
É preciso que a justiça e a igualdade sejam mais que palavras de ocasião
É preciso um novo tempo em que não seja só promessa repartir até o pão
A hora é essa de fazer a divisão
Eu não consigo entender
Que em vez de herdar um quinhão
Teu povo mereça ter só sete palmos de chão
Nova leva de imigrantes
Procissão dos retirantes
Só há terra em cada olhar Brasileiros, como nós
Vão gritando, mas sem voz, Norte a sul não têm lugar
Eu não consigo entender
que nessa imensa nação
ainda é matar ou morrer por um pedaço de chão
Pátria amada do Brasil
De quem és, ó mãe gentil, eu insisto em perguntar
Dos famintos das favelas ou dos que desviam verbas pra champagne e caviar
Eu não consigo entender
Achar a clara razão de quem só vive pra ter e ainda se diz bom cristão
(com informações da página oficial da Virada Cultural)

16 de maio de 2010