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quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Si un día para mi mal viene a buscarme la parca. Empujad al mar mi barca con un levante otoñal y dejad que el temporal desguace sus alas blancas. Y a mí enterradme sin duelo entre la playa y el cielo... Joan Manoel Serrat




Sobre um tablado de barca... 
 

Minha vida é barca à deriva
Nos rios de cheias e enchentes
A alma sabendo o curso
Que o corpo apenas pressente
Um vai rumando ao final...
O outro... afinal, permanente!


Sou de um lado canto e vida
Aprendiz de sons e imagens
Buscando no giz da terra
Ser algo mais que a paisagem...
Sonhos vestidos de asas 
Mas passos presos à margem.


 O outro lado: quem sabe?
Princípio ou fim de uma saga?
Vontade que sabe seu norte
Ou se deixa levar pela vaga?
Uma luz que desvenda o rumo
Ou vela que em vão se apaga?


Visagem de espinhos e salsos, 
De mormaços, noites de frio... 
Por vezes terreno fértil 
                                 Em outras, deserto vazio 
                                 Mas sempre tocando em frente 
                                 Seguindo as voltas do rio


Duas margens... um destino...
Aonde o meu tempo embarca
Singrando o rio desta vida
Enquanto quiser a parca
De um lado ao outro, cruzando
Sobre um tablado de barca!!!


  Alex Cabral/Diego Muller/Martim César

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