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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

O homem é mortal por seus temores e imortal por seus desejos . Pitágoras





O xadrez de Bergman
(Sétimo selo)

A foice e a ampulheta... (da morte
que espreita atrás de cada esquina)
São punhais ceifando a vida. Um corte
E o caminho - breve ato! - se termina

Se um cavaleiro, rei, peão?... O porte
Pouco importa! Pois de todos é a sina
Bergman frente a Deus, a finda sorte
Será humana ou, afinal, será divina?

Dois contendores e, entre ambos, o xadez
A morte joga: tem o tempo em sua mão
Depois o homem. Chegou, enfim, a sua vez!

Movendo a peça, dissimula a emoção...
O que virá agora que a sua chama se desfez?
Existe um Deus? Ou tudo... tudo... foi em vão?

Martim César

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