O
xadrez de Bergman
(Sétimo
selo)
A
foice e a ampulheta... (da morte
que
espreita atrás de cada esquina)
São
punhais ceifando a vida. Um corte
E
o caminho - breve ato! - se termina
Se
um cavaleiro, rei, peão?... O porte
Pouco
importa! Pois de todos é a sina
Bergman
frente a Deus, a finda sorte
Será
humana ou, afinal, será divina?
Dois contendores e, entre ambos, o xadez
A
morte joga: tem o tempo em sua mão
Depois
o homem. Chegou, enfim, a sua vez!
Movendo
a peça, dissimula a emoção...
O
que virá agora que a sua chama se desfez?
Existe
um Deus? Ou tudo... tudo... foi em vão?
Martim
César
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