Viva o cinema e a sua fantasia, que é a nossa. Reforço o convite da confraria para que assistam esse maravilhoso filme.
Branca!
Branca! Branca!
Qual
se fosse Brancaleone, e a sua fabulosa armada
Rumo
à terra prometida, lança em riste, sempre avante
A
caminho de Aurocastro – a sua cidade tão sonhada -
Se
assim permite Deus e não se empaca o Aquilante
Por
princesa uma donzela, pura e casta e intocada
Bem,
digamos, quase pura... e intocada... quem garante?
Vai
adiante o nosso herói, que se engajou numa cruzada
Disparando
de uma peste; mas isso, claro, é irrelevante
Volta
em busca do seu feudo - o seu destino derradeiro -
Mas
há sempre um desafiante que insiste em derrotá-lo
Desta
feita é um bizantino: falso, esnobe e encrenqueiro!
E
Branca! Branca! - a mente branca, feito sino sem badalo
Avança
para entrar na história como o eterno cavaleiro
Que
jamais venceu algum embate, mas por culpa
do
cavalo!
Martim
César
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