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segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Porque la patria de uno es la infancia y el recuerdo... Pepe Guerra


 


Pedra de fogo, riso moleque

Vó na varanda da casa antiga
Contava histórias que ouviu contar
Sempre a certeza que o herói viria
Salvar a moça , bem no final

Luar lá fora, grilos cantando
Vida passando sem avisar
Sol na janela, quem poderia
Dizer que um dia ia terminar?

Pedra de fogo, riso moleque
Lembrança viva neste meu cantar
Sonho moleque de infância pobre
Riqueza é o riso que se pode dar

Lá no remanso lavei meu rosto
Bebi da fonte melhor que há
Cheiro de terra, se é sol e chuva
Casa viúva em algum lugar

Roda do tempo, gira em silêncio
Leva por diante tudo ao passar
Da casa antiga já nada existe
Só ainda resiste no meu olhar


Martim César

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