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terça-feira, 28 de junho de 2011

O próprio viver é morrer, porque não temos um dia a mais na nossa vida que não tenhamos, nisso, um dia a menos nela. Fernando Pessoa



De barro e luz







Jeito de rio
Meu canto, como tantos
Tem em si


Navegador
Nos versos que o universo
Pôs em mim


O mesmo rio
Que embalou a minha infância
Ainda em flor


E hoje me vê
Em suas margens na idade
Do sol-pôr


Chegando ao fim
Vai minha vida como um barco
Rumo ao cais


De barro e luz
Na essência todo homem
Sempre será


De barro e luz
Depois só luz...(talvez só luz)
E nada mais!!!

 Martim César





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