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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

E o meu coração feito um potro, pelas carreiras do mundo...




Já se vieram!

Carreira de mucha plata
Parelheiros na largada
Um grito! Rumor de patas
E a sorte já está lançada

Dezoito em terra lavrada
Vem o ruano de luz
Já corre nessa arrancada
Tal qual o diabo da cruz

Mas um zaino malacara
Sem respeitar favorito
Parece correr por farra
Só pelo gosto dos gritos

Mal comparando são setas
Voando num descampado
Dois raios na cancha reta
Correndo em fios de alambrado

Já na chegada o ruano
Leva de frente o focinho
Mas o zaino atropelando
Não quer deixá-lo sozinho

Ninguém sabe o resultado
Não sabe o próprio juiz
O ruano?O zaino?Empatados?
Só Deus sabe... mas não diz!


Martim César

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