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Em solidão, um cantor...
Um canto voa no vento
Lamento,
sonho, visagem...
Como
a deixar na paisagem
Imagens
de um outro tempo
Cismando
à beira do rancho
Eu
canto a esmo e sozinho
Em volta campo e mais campo
Só
a milonga é um caminho
Antes
de mim tanta gente
Trilhou
essa mesma estrada
O
cantor é a terra e a semente
A
história em versos plantada
Depois
de mim, outros tantos
E
a mesma sina... quem sabe?
Fazer
eterno o seu canto
Pra,
enfim, tornar-se saudade.
Martim César
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