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quarta-feira, 16 de maio de 2012

Toda gran obra literaria nos propone la salvación mínima de la palabra. Toda gran obra literaria nos propone imaginar. Tenemos un pasado que debemos recordar. Tenemos un porvenir que podemos desear. Carlos Fuentes

 Carlos Fuentes

Presidente mexicano e Mario Vargas Llosa escreveram mensagens.


Carlos Fuentes em 2011 (Foto: AFP)Carlos Fuentes em 2011 (Foto: AFP)
Escritores e políticos lamentaram, nesta terça-feira (15), a morte do escritor Carlos Fuentes, em decorrência de complicações cardíacas. Autor de romances como "A região mais transparente" (1958) e "A morte de Artemio Cruz" (1962), ele nasceu no Panamá em 11 de novembro de 1928, mas vivia no México desde sua adolescência.
Além de romancista, ele foi novelista, ensaísta e diplomata. Fuentes é conhecido por seu olhar crítico sobre a sociedade mexicana contemporânea e a política conservadora do ex-presidente americano George W. Bush. Seus artigos sobre o tema foram compilados em 2004 no livro "Contra Bush". Outras obras que se destacaram foram "Aura" (1962), "Terra nostra" (1975) e "Gringo velho" (1985).
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Ele era casado com a jornalista mexicana Silvia Lemús, união da qual nasceram seus filhos Carlos Rafael, que era hemofílico e morreu em 1999 aos 25 anos, e Natasha, que morreu alguns anos depois aos 32 anos por causas desconhecidas.

Veja os depoimentos:

Felipe Calderón, presidente mexicano, em seu perfil no Twitter
"Lamento profundamente o falecimento do nosso querido e admirado Carlos Fuentes, escritor e mexicano universal. Descanse em paz."


Mario Vargas Llosa, escritor, em texto no site do jornal 'El País'
 
"Soube da morte de Carlos Fuentes e me deu muita dor. Com ele, desaparece um escritor cujo trabalho e cuja presença deixou marcas profundas. Suas histórias, romances e ensaios são inspirados principalmente pela história e problemas do México, mas ele era um homem universal, que sabia muitas literaturas, em muitas línguas, e viveu de forma comprometida com todos os grandes problemas políticos e culturais destes tempos. Ele sempre foi um grande promotor da cultura e trabalhou incansavelmente para reunir escritores e leitores de nossa língua em ambos os lados do Atlântico. Era um trabalhador, disciplinado e com entusiasmo, e ao mesmo tempo um grande viajante, com uma curiosidade universal, porque ele estava interessado em todas as manifestações da vida cultural e política e escreveu brilhantemente, especialmente em prosa. Não só seus amigos, mas também seus leitores sentirão muitas saudades dele."


Víctor García de la Concha, diretor do Instituto Cervantes, em comunicado
 
"Morreu um homem universal que sabia combinar o mexicano com a dimensão universal do espanhol. Foi embora um dos grandes."


Enrique Peña Nieto, candidato à presidência mexicana pelo partido PRI
"As letras mexicanas choram a partida do grande escritor Carlos Fuentes. Minhas sinceras condolências a sua família e amigos."


Geneton Moraes Neto, jornalista
"Carlos Fuentes foi o grande propagandista de Machado de Assis. Ou, pelo menos, um dos primeiros. Ele dizia que, enquanto outros escritores latino-americanos tentavam imitar as fórmulas europeias, Machado conseguiu criar uma obra original e brasileira. Então, ao contrário do que todos imaginam, Fuentes afirmava que quem criou o boom da literatura latino-americana foi o autor brasileiro."

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