A
borboleta
Eu
queria fazer um poema que falasse em ti.
Que
te respirasse. Que te fosse alma.
Que
bebesse da tua boca o sereno das manhãs.
Eu
queria fazer um poema que nascesse em ti.
Que
te descobrisse. Que te fosse sol.
Que
molhasse em teu sorriso a luz do luar.
Mas
não consegui.
Pois
quando aquela borboleta cismou em te tocar
E
eu pensei que fosse algo relacionado com a cor
Ou
com o teu perfume... (o que realmente era)
Pois quando
aquela folha viva voou ao teu redor
Roubou todas as
palavras que eu sonhava te falar
E te ofertou,
assim, pousando em ti,
o mais belo
poema
que
alguém poderia
te escrever.
Martim
César
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