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terça-feira, 15 de maio de 2012

Conversa sobre um paisano que na minha infância, pelos sábados - vésperas de carreiras - aparecia no Blocho do meu tio Élbio Ramires, no Bolicho Das Pedras Brancas (Telho - Jaguarão)


 

http://confrariadospoetasdejaguarao.blogspot.com.br/2012/05/conversando-sobre-torquato-flores-marco.html

Torquato Flores, presente!

Que eu ‘tava’ morto, disseram
E eu tinha que acreditar
Pois me enterrar já quiseram
Sem flor, nem vela ou altar

Espalharam aos quatro ventos
Torquato Flores já era!
E brindaram meu passamento
Como se eu fosse tapera

Que um dia me vou é certo!
Mas contrariado, asseguro
Pra quê campear o escuro
Com tantas luzes por perto?

Por isso digo e repito:
Não me levem de vencida!
Nem sempre ganha a corrida
Quem pousa de favorito

Cantaram morta a carreira
Antes mesmo da largada
Mas quando sentar a poeira
Verão quem cobra a parada

Dobrem a aposta, senhores
Que não se entrega um valente
Em guerras, coplas e amores
Eu grito ao pago: presente!

Em guerras, coplas e amores...
Torquato Flores, presente!

Martim César






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