Dilema
Para
sempre, em duas metades, repartido
Sem
saber qual sou eu, dentre essas partes
A
racional - feito um discípulo de Descartes
Ou
a passional - feito um escravo de cupido?
Seguir
a fé, com os seus ritos e estandartes
Sem
questionar o porquê de haver nascido
Ou
seguir a ciência onde tudo tem sentido
Menos
o amor que faz nascer todas as artes?
A
eterna dúvida do que sou, guardo comigo
Feito
o dilema que consome a minha mente
Ou
a resposta que, em vão, busco e persigo
Há
dois caminhos a seguir, mas qual eu sigo?
Sou
um que pensa e, também, outro que sente
Digo
o que sou, mas nunca sou isso que digo!
Martim
César
Maravilhoso:)
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