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segunda-feira, 18 de abril de 2011
O que nos espera, amada minha, além da curva dessa noite de tormenta que é a vida?
Ponto de inflexão
Ali estava eu, em plena curva descendente
No rumo sul (eu que jamais tivera um norte)
Já sabendo, meu amor, qual a minha sorte
Pois ninguém cai e segue, assim, eternamente
Chegaria o final, em algum solo, de repente
Ainda que isso – nessas horas – pouco importe
(O que mata, na verdade, é a caída, não a morte!
E o que nos trai não é o abismo e sim a mente.)
Ali estava eu, quase chegando, assim, ao chão
Sendo mais um, na hora comum de uma partida
Sem levar malas (que não permite essa estação)
Quando uma voz pediu: adia a tua despedida
Que tenho em mim teu ponto, enfim, de inflexão...
Deu-me asas (vejam só!) e cá estou
..........................................................noutra subida!!!
Martim César
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Que sublimidade!!! Muito prazer e grata pelas letras tão sugestivas deste post!! Bj.
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