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terça-feira, 3 de agosto de 2010

Minha forma de rir disto tudo é através da verdade. É a brincadeira mais divertida. Woody Allen

Notícia

Meu amigo Jorge Passos já sabia
(Muito embora eu não lhe desse ouvidos):
Os cavalos são perigosos!
Ninguém escutou e agora é tarde demais.
Não foi Inês que morreu e, sim, o Super-Homem.
Sim... o homem de aço... Infalível!Imbatível! Indestrutível! Inconcebível!
(E todas essas palavras que sempre aparecem juntas no dicionário).
O Super-Homem morreu!
Não por uma queda de um vôo de alturas estratosféricas.
Não por causa dos poderes maléficos da kryptonita.
Não pela vingança de algum vilão intergaláctico.
Não! Nada disso! Foi assim de simples...
(Desta vez os grandiloqüentes estúdios de Hollywood se enganaram).
Tudo aconteceu por um reles tombo de um cavalo.
Por mais incrível que isso possa parecer...
O Super-Homem morreu!
Ninguém mais irá parar a rotação da terra.
Estaremos condenados para sempre à morte
e ao envelhecimento.
E agora eu – pobre mortal terceiro-mundista, brasileiro, uruguaio, ?qué sé yo? - pergunto:
- Quem, meus companheiros, doravante,
irá zelar pela sempre tão ameaçada
sobrevivência da espécie humana?
- Quem? Pergunto quem?

O meu único consolo é que o Chapolín... o Chapolín não tem cavalo!!!

Martim César

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