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sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Algumas pessoas quando ouvem um eco, pensam que deram origem ao som. Ernest Hemingway

De repente sou poeta

De repente sou poeta
A barba por fazer, o cabelo desgrenhado
Uma roupa de anteontem
Óculos de ver o mundo sobre a ponta do nariz.

De repente sou poeta
Sentado numa praça, alheio aos transeuntes
Uma caneta esferográfica
Caderno aberto como um campo de batalha.

De repente sou poeta.

Ah! A poesia...
Não é que eu esqueci algo?!!!
Diacho... onde está a maldita poesia?

Martim César

Um comentário:

  1. E aí, meu querido e dileto parceiro. A partir de agora passo a acompanhar teus versos por aqui. Se alguns desses versos ansiarem por melodias, por favor, lembre deste velho amigo e parceiro.
    Um grande abraço.
    Paz e sucesso sempre!

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