www.martimcesar.com.br

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Al amigo Robert... de tantas charlas en los restaurantes Oásis (cuando Río Branco era chiquito todavía), del restaurante de la Cuchilla y - en sus últimos días - del Batuva, a orillas del río Yaguarón...



Poema sobre a saudade

Frágil teia que se rompe sem se ver
E que ninguém sabe a hora e o lugar
De repente chega o anoitecer...
E a manhã de sol que já não mais virá

Restam fotos de saudade nas paredes
Numa rede só o vento a se embalar
Restam ruas sem o ressoar dos passos
E os abraços que não pode mais se dar

Uma voz que se erguia em rebeldia
Se rendeu às armadilhas do silêncio
Um sorriso em que cabia toda a paz
Não é mais do que lembrança de momento
Um olhar que incendiava o sol
É farol que se apagou em nosso tempo

Que fronteira que se cruza num segundo
E nos deixa sempre o mundo mais vazio
Que universo que o verso não alcança
Que distância que só vence quem partiu!

Há um rastro dessa ausência nas canções
E mil razões que não têm como explicar
Há um nome que a saudade sempre lembra
E um poema que ainda espera o seu final!


Martim César

Nenhum comentário:

Postar um comentário