O olhar detrás
da porteira
O
olhar detrás da porteira
Bombeando a
estrada além
O
vento levando a poeira
Das
tropas que vão e vem
Quantas
iguais a Bibiana?
Quantas
iguais a Ana Terra?
Mulheres
tantas da guerra
Nessas
lonjuras pampeanas
São
mulheres campesinas
Semeando
os dias iguais
É
o tempo, é o vento, é a sina
Fiar,
fiar... nada mais!
Olhos
com sede de rio
Mirando
as águas do açude
Fiando...
anos a fio
Desfiando
a juventude
Quantas
iguais a Bibiana?
Quantas
iguais a Ana Terra?
A
alma livre, haragana
Que
o corpo oprime e encerra
São
mulheres campesinas
Semeando
os dias iguais
É
o tempo, é o vento, é a sina
Fiar,
fiar... nada mais!
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