O mar de Alfonsina
Hoje eu quero o mar de Alfonsina
Um
poema em corais ao sul sangrando
Vida
em cena que acena e se termina
Mas
se eterniza em estrelas naufragando
Uma flor que por amor em vão germina
E que decide - nesse ato - onde e quando
Pois
um oceano é toda alma feminina
Um
copo cheio a cada gota transbordando
Podes
dormir, pois essas algas são lençóis
Deixa
que a lâmpada eu a apago mansamente
E
se ele chamar eu só direi que não estás...
Se
quer te ouvir que ouça o mar dos caracóis
E
se quer te ver que veja o mar ao sol poente
Mas
se quer te amar, eu só direi: tarde demais!
que
a deixe em paz
a deixe em paz
a deixe... em paz!!!
a deixe em paz
a deixe... em paz!!!
Martim
César
Poema dedicado à poetisa Alfonsina Storni, quem se suicidou no mar,
deixando como epitáfio um dos mais belos sonetos da poesia
latinoamericana.
"Voy a dormir, nodriza mía, acuéstame/Ponme una lámpara a la cabecera (...)/si él llama nuevamente por teléfono, le dices que no insista, que he salido..."
"Voy a dormir, nodriza mía, acuéstame/Ponme una lámpara a la cabecera (...)/si él llama nuevamente por teléfono, le dices que no insista, que he salido..."
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