Naquelas manhãs da estância
O sol era um galo vermelho
Que na estância amanhecia
Anunciando no terreiro:
Rompeu-se a barra do dia!
A cerração sobre as casas
Era uma noiva em seu véu
Até que um sol, feito brasa
Rasgava a capa do céu
Quando o lençol das geadas
Cobria o chão com seu manto
Era por que a madrugada
Ficou dormindo nos campos
Se um temporal ameaçava
Com seus trovões nas manhãs
Se vestia toda a várzea
Com o poncho dos tajãs
Às vezes um dia nublado
Mesclando o sol e a chuva
Mostrava que nalgum lado
Se casava uma viúva
Hoje ao cantar ainda lembro
Daquelas manhãs da estância
Felizes dias que o tempo
Deixou no pó das distâncias
Pois foi assim... desse jeito
Que amanheceu minha infância!
Martim César
O sol era um galo vermelho
Que na estância amanhecia
Anunciando no terreiro:
Rompeu-se a barra do dia!
A cerração sobre as casas
Era uma noiva em seu véu
Até que um sol, feito brasa
Rasgava a capa do céu
Quando o lençol das geadas
Cobria o chão com seu manto
Era por que a madrugada
Ficou dormindo nos campos
Se um temporal ameaçava
Com seus trovões nas manhãs
Se vestia toda a várzea
Com o poncho dos tajãs
Às vezes um dia nublado
Mesclando o sol e a chuva
Mostrava que nalgum lado
Se casava uma viúva
Hoje ao cantar ainda lembro
Daquelas manhãs da estância
Felizes dias que o tempo
Deixou no pó das distâncias
Pois foi assim... desse jeito
Que amanheceu minha infância!
Martim César
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