Dois rios
Estranho é o rio que me leva
Desde a vertente até a foz
E sabe que a vida é breve
Mas o eterno está em nós
Rebelde é o rio que me embala
Por entre cheias e enchentes
Às vezes, em águas claras
Mas em turvas, quase sempre
Dois rios carrego comigo
Dois destinos diferentes
Um é a alma que eu sigo
O outro, o corpo que o prende
Um é o sonho... é o perigo!
O outro é a dor que me vence.
Dois rios carrego comigo
Dois destinos diferentes
Um é o corpo... o abrigo
O outro é a alma incoerente
Um é do chão, um cativo
O outro quer voar de repente
Dois rios que se unem somente
Quando em suas margens te vejo
E se encontram a foz e a vertente
Em corpo e alma e em desejo
E que chegam ao mar... de repente
Quando enfim naufrago em teu beijo!
Martim César
Estranho é o rio que me leva
Desde a vertente até a foz
E sabe que a vida é breve
Mas o eterno está em nós
Rebelde é o rio que me embala
Por entre cheias e enchentes
Às vezes, em águas claras
Mas em turvas, quase sempre
Dois rios carrego comigo
Dois destinos diferentes
Um é a alma que eu sigo
O outro, o corpo que o prende
Um é o sonho... é o perigo!
O outro é a dor que me vence.
Dois rios carrego comigo
Dois destinos diferentes
Um é o corpo... o abrigo
O outro é a alma incoerente
Um é do chão, um cativo
O outro quer voar de repente
Dois rios que se unem somente
Quando em suas margens te vejo
E se encontram a foz e a vertente
Em corpo e alma e em desejo
E que chegam ao mar... de repente
Quando enfim naufrago em teu beijo!
Martim César
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