Pássaros de luz
Quando a voz se faz raio de sol
Não há nuvem que a possa ocultar,
Vai parindo manhãs no seu passo
Livre pássaro de luz a voar.
É semente que faz da floresta
Essa festa de sons e de paz,
É a gota que encontra no mar
O sentido do seu existir,
É a vida esperando algo mais
Que estar viva à espera do fim.
Pelos tantos romeiros da fé,
Pelos pobres meninos da Sé,
Pelas vilas famintas de pão,
Pelas levas que esperam seu chão,
É preciso buscar essa voz
Tão maior do que a própria razão.
Pelas marcas do tempo no olhar,
Nos espelhos da vida a mostrar
Esse pouco que temos nas mãos
(Frágeis gotas de sonho e ilusão),
É preciso inventar cada estrela
E dar olhos à escuridão.
Cada um é escravo de si,
Desse dom que ganhou sem pedir,
Dessa flor que nasceu sem porquê,
E que não pode morrer sem florir!!!
Quando a voz se faz raio de sol
Não há nuvem que a possa ocultar,
Vai parindo manhãs no seu passo
Livre pássaro de luz a voar.
É semente que faz da floresta
Essa festa de sons e de paz,
É a gota que encontra no mar
O sentido do seu existir,
É a vida esperando algo mais
Que estar viva à espera do fim.
Pelos tantos romeiros da fé,
Pelos pobres meninos da Sé,
Pelas vilas famintas de pão,
Pelas levas que esperam seu chão,
É preciso buscar essa voz
Tão maior do que a própria razão.
Pelas marcas do tempo no olhar,
Nos espelhos da vida a mostrar
Esse pouco que temos nas mãos
(Frágeis gotas de sonho e ilusão),
É preciso inventar cada estrela
E dar olhos à escuridão.
Cada um é escravo de si,
Desse dom que ganhou sem pedir,
Dessa flor que nasceu sem porquê,
E que não pode morrer sem florir!!!
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