Ponto de inflexão
Ali estava eu, em plena curva descendente
No rumo sul (eu que jamais tivera um norte)
Já sabendo, meu amor, qual a minha sorte
Pois ninguém cai e segue, assim, eternamente
Chegaria o final, em algum solo, de repente
Ainda que isso – nessas horas – pouco importe
(O que mata, na verdade, é a caída, não a morte
E o que nos trai não é o abismo e sim a mente!)
Ali estava eu, quase chegando, assim, ao chão
Sendo mais um, na hora comum de uma partida
Sem levar malas (que não permite essa estação)
Quando uma voz pediu: ‘adia a tua despedida
Que eu tenho em mim teu ponto, enfim, de inflexão...’
Deu-me asas e cá estou eu (valha-me Deus!)
............................................................noutra subida!!!
Martim César
Ali estava eu, em plena curva descendente
No rumo sul (eu que jamais tivera um norte)
Já sabendo, meu amor, qual a minha sorte
Pois ninguém cai e segue, assim, eternamente
Chegaria o final, em algum solo, de repente
Ainda que isso – nessas horas – pouco importe
(O que mata, na verdade, é a caída, não a morte
E o que nos trai não é o abismo e sim a mente!)
Ali estava eu, quase chegando, assim, ao chão
Sendo mais um, na hora comum de uma partida
Sem levar malas (que não permite essa estação)
Quando uma voz pediu: ‘adia a tua despedida
Que eu tenho em mim teu ponto, enfim, de inflexão...’
Deu-me asas e cá estou eu (valha-me Deus!)
............................................................noutra subida!!!
Martim César
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