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sexta-feira, 9 de julho de 2010

Amo a liberdade,por isso deixo as coisas que amo livres.Se elas voltarem é porque as conquistei.Se não voltarem é porque nunca as possuí.John Lennon

O mar de Alfonsina

Hoje eu quero o mar de Alfonsina
Um poema em corais ao sul sangrando
Vida em cena que acena e se termina
Mas se eterniza em estrelas naufragando

Uma flor que por amor em vão germina
E que decide - nesse ato - onde e quando
Pois um oceano é toda alma feminina
Um copo cheio a cada gota transbordando

Podes dormir, pois essas algas são lençóis
Deixa que a lâmpada eu a apago mansamente
E se ele chamar eu só direi que não estás...

Se quer te ouvir que ouça o mar dos caracóis
Se quer te ver que veja o mar ao sol poente
Mas se quer te amar, eu só direi: tarde demais!

Mas se quer te amar,amor, direi
................................................que a deixe em paz...
.......................................................a deixe em paz...
..........................................................a deixe em paz!!!


Martim César

Um comentário:

  1. Recebí, via Maria de Fátima, o link. E fiquei curioso. Mais ainda no quem sou eu: "... apaixonado pela noite e pelo submundo...". lembrei-me João Antonio e seus contos marginais. Malagueta,Perús e Bacanaço. Leão -de-chácara... entre outros.
    Mas não lí Martin César.
    Uma sugestão: ou troque a cor do fundo ou a corda fonte.

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