Do universo que eu não sei
Talvez a visão insana dessas meninas sem rumo
Talvez os rastros de errante nas madrugadas insones
Talvez o viver boêmio por entre as copas e o fumo
Talvez os olhos mendigos da mais antiga das fomes
Talvez a saudade ainda viva de um querer que se foi
Talvez o andar vazio de quem não sabe aonde vai
Talvez o segundo urgente de quem não tem um depois
Talvez a vida perdida sem encontrar nenhum cais
Eu sei de corcéis alados cavalgando sobre a noite dos caídos
Sei das galés enfrentando o mare nostrum e da Roma milenar,
Eu sei dos persas, dos hebreus, sei da Atlântida submersa
Eu sei do Egito, da madre Grécia, dos seus deuses já vencidos
Eu sei da luta... sim...da eterna luta no covil de um mesmo ser
O bem e o mal, ser ou não ser, em vez de Abel... melhor Caim
E enfim cair, meu bem, pois eu não sei – ó!meu amor –
não sei de mim! Pois eu não sei – ó!meu amor – não sei de mim!
Talvez esse verso amargo de mais um poeta sem luz
Talvez o destino infame de queimar meus próprios navios
Talvez o peso inclemente de quem carrega a sua cruz
Talvez o ‘talvez’ que sempre fez um deserto de um rio
Martim César
Talvez a visão insana dessas meninas sem rumo
Talvez os rastros de errante nas madrugadas insones
Talvez o viver boêmio por entre as copas e o fumo
Talvez os olhos mendigos da mais antiga das fomes
Talvez a saudade ainda viva de um querer que se foi
Talvez o andar vazio de quem não sabe aonde vai
Talvez o segundo urgente de quem não tem um depois
Talvez a vida perdida sem encontrar nenhum cais
Eu sei de corcéis alados cavalgando sobre a noite dos caídos
Sei das galés enfrentando o mare nostrum e da Roma milenar,
Eu sei dos persas, dos hebreus, sei da Atlântida submersa
Eu sei do Egito, da madre Grécia, dos seus deuses já vencidos
Eu sei da luta... sim...da eterna luta no covil de um mesmo ser
O bem e o mal, ser ou não ser, em vez de Abel... melhor Caim
E enfim cair, meu bem, pois eu não sei – ó!meu amor –
não sei de mim! Pois eu não sei – ó!meu amor – não sei de mim!
Talvez esse verso amargo de mais um poeta sem luz
Talvez o destino infame de queimar meus próprios navios
Talvez o peso inclemente de quem carrega a sua cruz
Talvez o ‘talvez’ que sempre fez um deserto de um rio
Martim César
Nenhum comentário:
Postar um comentário