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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

A poesia é uma arma carregada de futuro - Gabriel Celaya



Uma canção como bandeira

Desconheço uma canção
Que não seja uma trincheira
Como um sinal de rebelião
Tendo o amor como bandeira

Quando o verso se faz som
É uma flecha solta ao vento
Em que alguém modula o dom
De dar forma ao sentimento

Que cantar
É ver flor entre os espinhos
É buscar, mesmo sem vê-la,
A magia dessa estrela
Que nos apontará o caminho.

Que cantar
É lutar contra os moinhos
E trocar o eu por nós...
Quando alguém solta sua voz
Mesmo só... não está sozinho!

Desconheço algum poema
Que não exale liberdade
Feito um voo sem fronteiras
Ou uma luz abrindo grades

Quando a palavra se entoa
E faz nascer uma canção
É uma ave que, enfim, voa
Singrando o céu... do coração.



Martim César 

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