Autopista
Hoje
me disseram
Que
a minha poesia
É
muito l-e-n-t-a
Para
os padrões de velocidade
Do
mundo atual
Que
enquanto eles voam
Eu
pareço estar a passeio.
Que
enquanto eu recém vou
A
multidão já veio.
Que
eu chego a atrapalhar
Os
que correm nessa pista.
Ora
essa...
Eu
olho mundo e não me importo
Nem
receio.
Devagar
eu alço a vista...
E
penso.
É
só pedir ao maquinista
Por
favor,
pu-xar
o f-r-e-i-o!!!
Martim César
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