Flor de Irupê
A noite estrelada banhou a tua pele morena
E a noturna melena onde cavalgam segredos
À flor d’água navegas, tão distante e serena
Que minh’alma pequena, de tocar-te, tem medo
Suave flor dos remansos, aroma de vida
Tens em ti refletida toda a luz do luar
Tua lágrima clara fez-se estrela cadente
A cair para sempre dentro do meu olhar
Diz a lenda que, um dia, por amar tanto a lua
A querias tão tua que a buscavas... em vão
E que ao vê-la em um lago, banhando-se nua
Mergulhaste, e as duas são iguais desde então
Irupê, flor menina, em tuas águas, imerso
Te ofereço os meus versos, tão singelos assim
Mas que posso mais dar-te, se o meu universo
É estes sonhos dispersos de querer-te pra mim
Mais que o sol das manhãs revelando outro dia
A tua imagem irradia todo o lume que há
Já não temo do inverno, a sua noite mais fria
Teu olhar me anuncia que a primavera virá
Martim César
A noite estrelada banhou a tua pele morena
E a noturna melena onde cavalgam segredos
À flor d’água navegas, tão distante e serena
Que minh’alma pequena, de tocar-te, tem medo
Suave flor dos remansos, aroma de vida
Tens em ti refletida toda a luz do luar
Tua lágrima clara fez-se estrela cadente
A cair para sempre dentro do meu olhar
Diz a lenda que, um dia, por amar tanto a lua
A querias tão tua que a buscavas... em vão
E que ao vê-la em um lago, banhando-se nua
Mergulhaste, e as duas são iguais desde então
Irupê, flor menina, em tuas águas, imerso
Te ofereço os meus versos, tão singelos assim
Mas que posso mais dar-te, se o meu universo
É estes sonhos dispersos de querer-te pra mim
Mais que o sol das manhãs revelando outro dia
A tua imagem irradia todo o lume que há
Já não temo do inverno, a sua noite mais fria
Teu olhar me anuncia que a primavera virá
Martim César
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