O tempo
Dorme o tempo nos retratos
E desperta nos espelhos
Com seus punhais afiados
Desfaz o fio dos novelos
Prende o lume, tece a rede
Nunca nos mostra seu jogo
Nos desertos traz a sede
No calor engendra o fogo
Faz ser vã toda a riqueza
Ninguém engana o destino
Só nos deixa uma certeza
A de que um dia partimos
Perecem nos nossos olhos
Palácios, terras e templos...
O homem faz os relógios
Mas jamais domina o tempo!
Dorme o tempo nos retratos
E desperta nos espelhos
Deixa saudade nos quartos
Apaga o sol em silêncio
Corta o gume, tinge a cor
Bebe da uva o seu vinho
Do amor oferece a flor
Depois nos deixa os espinhos!
Martim César
Dorme o tempo nos retratos
E desperta nos espelhos
Com seus punhais afiados
Desfaz o fio dos novelos
Prende o lume, tece a rede
Nunca nos mostra seu jogo
Nos desertos traz a sede
No calor engendra o fogo
Faz ser vã toda a riqueza
Ninguém engana o destino
Só nos deixa uma certeza
A de que um dia partimos
Perecem nos nossos olhos
Palácios, terras e templos...
O homem faz os relógios
Mas jamais domina o tempo!
Dorme o tempo nos retratos
E desperta nos espelhos
Deixa saudade nos quartos
Apaga o sol em silêncio
Corta o gume, tinge a cor
Bebe da uva o seu vinho
Do amor oferece a flor
Depois nos deixa os espinhos!
Martim César
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