
Máscaras
O amor é um ator de muitas faces
Que não distingue dentre elas a real
Que de tanto encenar seus mil disfarces
Seu próprio rosto lhe parece artificial
Qual fosse um rei que a todos governasse
Ditando regras mais além do bem e do mal
O amor que morre é o mesmo amor que nasce
Muda o cenário mas o enredo é sempre igual
Quem intenta governá-lo seu escravo se revela
Quem o vê na liberdade se descobre em sua cela
Quem o quer sob seu jugo morrerá seu prisioneiro
E, no entanto, quem poderia evitar sua investida?
Se, afinal, é o amor qual um ator na própria vida:
Esconde a face... sob o seu rosto verdadeiro!
Martim César
O amor é um ator de muitas faces
Que não distingue dentre elas a real
Que de tanto encenar seus mil disfarces
Seu próprio rosto lhe parece artificial
Qual fosse um rei que a todos governasse
Ditando regras mais além do bem e do mal
O amor que morre é o mesmo amor que nasce
Muda o cenário mas o enredo é sempre igual
Quem intenta governá-lo seu escravo se revela
Quem o vê na liberdade se descobre em sua cela
Quem o quer sob seu jugo morrerá seu prisioneiro
E, no entanto, quem poderia evitar sua investida?
Se, afinal, é o amor qual um ator na própria vida:
Esconde a face... sob o seu rosto verdadeiro!
Martim César
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