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quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Dos mil comerían por un año con lo que cuesta un minuto militar. Leon Gieco

As mãos deste país

Nessas mãos rudes do barro, calejadas da capina
Da colheita que ensina que o trabalho ainda compensa
Nessas mãos que cumprimentam com vigor a um companheiro
Na franqueza do obreiro que constrói o seu lugar

Nessas mãos duras da lida, preparando a vida
Sulcando lavouras...
Vai nascendo a semente que brotando gera
No ventre da terra a estação vindoura

Nessas mãos sangra o suor que enriquece o solo
Madurando o sol que ainda está por vir
Nessas mãos marcadas de lama e salitre
De sonhos rurais, de seiva e raiz...

É nessas mãos caladas, mãos abandonadas
Que germina a paz, pois nelas se faz
este meu país!

Nessas mãos quarteadas de enfrentar geadas
Brandindo a enxada, plantando o futuro
Nessas mãos sofridas, ilhadas, escondidas
Trabalhando quietas na imensidão...

É nessas mãos humildes dessa gente simples
Que ainda resiste a força do meu chão!
Martim César

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