Canto
de sol para um teatro fechado
Quantas
vezes te assisti em segredo
Quando
incendiavas as noites escuras
Por
isso, hoje, eu te olho e não entendo...
Ah!Princesa
onde está a tua cultura?
Quando
de novo se abrirem tuas portas
E
o riso voltar à tua gente
Mil
atores saudarão tua volta
E
os aplausos se ouvirão novamente
No
mais sagrado altar do teu palco
Ainda
ecoam antigas canções
Onde
agora os fantasmas caminham
A
vida sem graça já não vende ilusões...
Sete
artes tem o meu universo
Sete
estrofes de amor te ofereço
Quem
não sabe o valor do teu verso
É
por que pensa que tudo tem preço...
Era
abril, eu me lembro, e cantavas
Melodias
ao entardecer...
Era
abril, eu me lembro, e bailavas
E
uma princesa contigo sonhava
Esse
sonho que eu não posso mais ter.
Quando
se arredem, por fim, as cortinas
E
saltimbancos pedirem por palmas
Verei
mambembes, bufões, bailarinas
Trazendo
à vida de novo tua alma
Então
novamente estaremos contigo
Mesmo
aqueles que já não estão
E
outras vozes dirão que estás vivo
Não
há quem pague o valor da emoção...
Martim
César
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