De casarões e senzalas
Do casario antigo resistindo ao tempo
Vem
o sentimento que a alma pressente
Fantasmas
que habitam seculares templos
Segredando
ao vento sobre a vida ausente
Paredes
que, do alto, vigiam a memória
Da
era de glória das grandes Charqueadas
Apogeu
de um ciclo, legado e trajetória
Rastros
de uma história ainda inacabada
A
alma ensimesmada de silêncios cala
E
o vento se embala em canções de adeus
Em
aboios de tropa, rumores de senzala
O
tempo ainda fala pela voz de Deus
Do
cimo dessas casas outro século vigia
Lembrando
mourarias em artes d’além-mar
Por
trás dessas janelas habita a nostalgia
Da
vida que um dia se foi deste lugar
Por
vezes um passante detido na calçada
Vislumbra
na fachada, talvez, o seu segredo
Ficou
nessas paredes de datas adornadas
A
história eternizada da província de São Pedro
Martim
César
P.S.: Minha homenagem ao Clube Jaguarense. Poesia e história
da cidade de Jaguarão.
P.S.: Minha homenagem ao Clube Jaguarense. Poesia e história
da cidade de Jaguarão.
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