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sexta-feira, 28 de março de 2014

Hoje é sempre... amanhã é nunca mais!



Pandora é simultaneamente a introdutora dos males mas também da
força, da dignidade e da beleza, e a partir da abertura da sua
caixa o ser humano não pode melhorar a sua condição sem
enfrentar adversidades.
A história conta que após Pandora receber o jarro, ela recebeu uma ordem de Zeus dizendo para jamais abri-la. Dia pós dia, Pandora ficava cada vez mais curiosa, e um certo dia, decidiu que iria abri-la para ver o que havia dentro. Quando a abriu todos os males foram libertados, exceto um, que ali dentro permaneceu: a esperança.


Pandora

Uma silhueta de mulher, bela e fugaz
Que a pupila abrange, dilata e acostuma
Tão clara no olhar, etérea como a bruma
Que só existe sem tocar e ao tocar-se se desfaz

Uma silhueta de mulher, tão leve como a pluma
Que de todos os desejos, me desperta o mais voraz
Inflamando os meus sentidos, tão serena como audaz
E que depois por livre, se desmancha como a espuma

Uma mulher igual a todas, qual se todas fossem uma 

Com sua caixa de Pandora frente a todos os mortais 

Aromada nas manhãs (que à luz da aurora se perfuma)



Uma mulher à flor da pele, com seus gestos sensuais

Uma mulher igual a todas - todas elas e nenhuma -

Me provando que hoje é sempre e amanhã
é nunca mais!


Martim César

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