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segunda-feira, 25 de junho de 2012

Matéria da Revista SEJA -Poesia e Literatura

segunda-feira, 25 de junho de 2012

 

http://revista-seja.blogspot.com.br/2012/06/delirio.html

 

Delírio

Deliro! E em meu delírio, feito um doido, eu pressinto
Que hoje me encontro sob as regras de outro plano
Onde só digo a verdade - na verdade - quando minto
Onde o tempo não existe e a vida é um grande engano

Um minotauro corre a esmo em seu infindo labirinto
Temeroso de encontrar, outra vez, um ser humano
Há milênios não compreende seu destino desumano
De viver em um pesadelo e morrer por ser distinto

Fera ou homem? Neste quadro em que eu me pinto
Pouco importa. São tão iguais logo após cair o pano
E se eu sou ambos, toda a dor que imponho e sinto

É duplicada pelo espelho, onde vejo um ser extinto
Quero voltar à realidade, mas é tarde!... o cotidiano
É um vampiro confundido entre sangue e vinho tinto.


Martim Cesar
www.martimcesar.com.br

Um comentário:

  1. Lindoooo!!!!
    Parabéns pelo blog!!
    Paula Fonseca.
    atelierpaulafonseca.blogspot.com

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