Para os dias que virão...
Não me peças que eu seja um rio sereno
Desses que eternizam tardes calmas
Minha vida é mar revolto, sol a pleno
Nunca pude dar silêncio à minha alma!
Desde o dia em que abri as minhas asas
Compreendi que buscar rastros era em vão
Quem partiu e depois quis voltar às casas
Só encontrou em seu regresso a solidão
Mas, companheira, quando chegas de mansinho
Nesse rancho onde eu guardei meu coração
Em teus olhos eu encontro o meu caminho
E já não temo mais o frio dos dias que virão
Mas, companheira, no calor do teu carinho
O meu inverno se aconchega em teu verão
E enfim entendo que já não quero ser sozinho
E arrumo o rancho para os dias que virão
Não me peças que eu seja um rio sereno
Igual a esses que enfeitam as paisagens
Minha vida é mar revolto, sol a pleno
Águas rebeldes alargando as suas margens
Quando se tem no coração noites escuras
Vale bem mais a frágil luz de cada estrela
Pequeno ser que a cada passo se pergunta
Que vale a vida... se a vivermos sem vivê-la?
Martim César
Não me peças que eu seja um rio sereno
Desses que eternizam tardes calmas
Minha vida é mar revolto, sol a pleno
Nunca pude dar silêncio à minha alma!
Desde o dia em que abri as minhas asas
Compreendi que buscar rastros era em vão
Quem partiu e depois quis voltar às casas
Só encontrou em seu regresso a solidão
Mas, companheira, quando chegas de mansinho
Nesse rancho onde eu guardei meu coração
Em teus olhos eu encontro o meu caminho
E já não temo mais o frio dos dias que virão
Mas, companheira, no calor do teu carinho
O meu inverno se aconchega em teu verão
E enfim entendo que já não quero ser sozinho
E arrumo o rancho para os dias que virão
Não me peças que eu seja um rio sereno
Igual a esses que enfeitam as paisagens
Minha vida é mar revolto, sol a pleno
Águas rebeldes alargando as suas margens
Quando se tem no coração noites escuras
Vale bem mais a frágil luz de cada estrela
Pequeno ser que a cada passo se pergunta
Que vale a vida... se a vivermos sem vivê-la?
Martim César
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