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quarta-feira, 28 de maio de 2014

De mãe índia e pai ibero.



Antes de ser marinheiro

Vim de uma terra distante
Mas que é tão perto de mim
Onde eu sei... já vivi antes!
Foi meu princípio e meu fim

Rios que dividem dois mundos
Pedras que viram meus passos
Cantos de um tempo profundo
Razões dos versos que eu faço

Rio Ebro, Padre Ibero... eternamente
Deste um nome/ aos caminhos dessa terra
De mãe índia... mas também teu afluente
No meu sangue/ há um rio chamado Ibéria


Sei de vales e montanhas
Lugares perdidos no tempo
Ainda nem eras Espanha
Só reinos de pedra e vento

E quando – às vezes - te penso
Cruzo outra vez teus sendeiros
Fui pastor dos teus silêncios
Só bem depois... marinheiro!


Martim César

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