
Com manhas de
Salamanca
De
onde virá tamanho encanto
De Salamanca morena?
Sabor de mel em seus lábios,
Sede
de amor que nos queima...
No enleio das tuas miradas
Mesmo o mais livre se rende...
Quanto
mais se solta a armada
Bem
mais seu laço nos prende!
Mas
de onde é que virá
Tão
imenso encantamento?
Queria
fugir... já não quero!
Porque
estou preso por dentro!
Pois
se tu és a Teiniaguá?!...
Moura
princesa em seu lume
Vem
dizer-me as Sete Provas
Quero
ser o teu Blau Nunes!
De
onde virá tamanho embrujo
De
rio que nunca dá vau?
Eu
te oferto o vinho santo
Mas
não voltes pra o Jarau!
Que
me esconjurem os crentes...
Minh’alma
é quem paga a banca!
Quero
é o teu jeito profano
Com
manhas de Salamanca!!!
Diego
Muller/Martim César
Baseado no conto ‘A salamanca do Jarau’ de João
Simões Lopes Neto.
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