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segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Liberdade, liberdade, abre as asas sobre nós...



Lá no Cerro do Quilombo


Olha o Cerro do Quilombo,
Olha o cerro.
Quanta história não escrita
Desse tempo
Olha a fuga da charqueada
O saladeiro
Quanto vale a liberdade?
Povo negro

Olorum didê, saruê
Olorum didê
Cada pedra da cidade
Tem teu sangue
Cada grama desses campos
Teu sofrê
Olorum didê, saruê...


Corre da senzala, corre!
Se feitô te pega, morre!...

Corre da charqueada, corre
Se sinhô te pega, morre!...

Corre das estâncias, corre!
Se patrão te pega, morre!...


Olorum didê, saruê...


Vai sê tudo igual um dia... ainda vai sê
Raça índia, branca, negra... ainda vai sê
Mas enquanto esse dia ainda não chega
Vai pro Cerro do Quilombo... vai vivê!

Martim César


Um comentário:

  1. Martim César, aproveito o espaço para cumprimentar-te pelo sucesso na Califórnia. Sei que é mais um entre tantos outros que reconheceram teu talento. Certamente muitos ainda virão. Também tens o privilégio da companhia de parceiros talentosos. Cumprimentos a todos. Abraços. Wenceslau.

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