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terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Um segundo antes do fim...



Um segundo antes do fim

Foram tantas madrugadas pela vida
Feito um barco à deriva
Navegando, meu amor, sem ter um cais

Tinha em mim tantos acenos de partida
No olhar a nostalgia
      De quem tem o seu destino preso ao mar
      Se eu sonhasse a primavera
E pintasse o chão de flores

      Nem assim eu tinha as cores

Que eu só vi nos olhos dela.

Nem assim...

      Se eu tivesse o dom em mim
De expressar-me em poesia

      Nem assim eu poderia

Explicar o que eu senti.

      Um segundo antes do fim... o Armageddon!
Supernova em distensão... o som
Da explosão dentro de mim.

       Quando tu me encontraste um dia,
 A tormenta de repente se desfez
 E as velas sempre abertas pro adeus
 Se renderam, enfim, ao sabor da calmaria.
        Alma em flor...

        Descobri que não tem como, nem porquê...
 Meu amor, eu só sei que já não posso
 Mais viver sem você.

         Eu que andava na imensidão do mar,
       Eu queria somente ser teu cais,
        Encontrei em teu porto a minha paz!
       Ser teu chão... ser tua casa... ser teu par!

Martim César



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