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terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

O tempo que corre fora, não é o que corre por dentro. Caminhos de Si



O meu relógio às avessas (Diego Müller/Martim César)


Fiz um relógio às avessas
Pra o tempo voltar, por si...
Como a buscar, tendo pressa
Os dias que eu já vivi...
Girando pelo anti-horário,
Contar dois depois do três...
Ir atrás... no calendário
Rever meu mundo outra vez!


Sendo igual a engrenagem
Os mesmos são os ponteiros!
Mas nessa estranha viagem
O fim começa primeiro
Tudo igual... mas diferente
Porque é inverso o sentido
Cada passo dado em frente
É menos um dia vivido!


Fiz um relógio às avessas
Pra regressar a esse mundo
Até onde tudo começa
Desde o primeiro segundo
Mas descobri, na jornada
Indo ao revés no caminho
Que quanto mais eu andava
Mais eu ficava sozinho.


O tempo só anda em frente
- É a regra mais que sabida! -
Vamos todos na corrente
De um rio que se chama vida
Mas se chegasse essa hora
De andar no tempo às avessas
Será que a nossa escolha
Seria – de fato – essa???


Melhor seguir esse rumo
Igual aos nossos iguais
Sempre adiante, todos juntos
Os filhos depois dos pais
Por algo somos humanos
E à humanidade seguimos...
Vida a fora, ano a ano
Cumprindo o nosso destino!



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