Por
andar semeando versos...
 Não
sabem minhas mãos guardar riquezas
 Nem
podem te ofertar todo o universo 
 Só
tenho nos meus bolsos uns poemas
 Costume
antigo de andar semeando versos...
 Não
levo sob os pés mais do que a estrada
 (Me
agrada não prender-me muito ao chão!)
 Mas
posso dar-te o som de uma palavra
 Que
faz brotar o sol de uma canção...
 Rara
é a vida... bela flor de um dia...
 
- Breve instante que logo se vai -
 Clara
é a vida... mais clara seria
 Se
a tua partida fosse nunca mais
 Não
trago o suave aroma de um jasmim
 -
Não quero parecer o que eu não sou! -
 Mas
digo para quem quer o meu fim
 Que
a nossa história, amor, mal começou!
       Martim
César
 
