Antes
de ser marinheiro
Vim
de uma terra distante
Mas
que é tão perto de mim
Onde
eu sei... já vivi antes!
Foi
meu princípio e meu fim
Rios
que dividem dois mundos
Pedras
que viram meus passos
Cantos
de um tempo profundo
Razões
dos versos que eu faço
Rio
Ebro, Padre Ibero... eternamente
Deste
um nome/ aos caminhos dessa terra
De
mãe índia... mas também teu afluente
No
meu sangue/ há um rio chamado Ibéria
Sei
de vales e montanhas
Lugares
perdidos no tempo
Ainda
nem eras Espanha
Só
reinos de pedra e vento
E
quando – às vezes - te penso
Cruzo
outra vez teus sendeiros
Fui
pastor dos teus silêncios
Só
bem depois... marinheiro!
Martim
César
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