Foto:Jose Santos
Velhas
casas de Coimbra
Quando
penso em tuas ruas
Não
preciso que me contem
Há
um céu feito de luas
Há
um barco no horizonte
Há
guitarras portuguesas
Reclamando
um desamor
E
outro amor há, com certeza
A
esperar por seu cantor
Velhas
casas de Coimbra
Onde
a noite jamais finda
Onde
a lua clara e linda
Se
debruça nos balcões...
Velho
reduto do fado
Deixo
um verso em teu costado
E
te levo em mim guardado
Para
sempre nas canções...
Quando
às vezes te imagino
Singro
as águas do Mondego
O
teu fado é o meu destino
Me
espera que eu já chego
Há
guitarras portuguesas
Junto
à voz de algum cantor
E
já sabemos, com certeza
Isto
é um fado... sim, senhor!
Martim
César
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