Pandora
é simultaneamente a introdutora dos males mas também da
força,
da dignidade e da beleza, e a partir da abertura da
sua
caixa
o ser humano não pode melhorar a sua condição
sem
enfrentar
adversidades.
A
história conta que após Pandora receber o jarro, ela recebeu uma
ordem de Zeus dizendo para jamais abri-la. Dia pós dia, Pandora
ficava cada vez mais curiosa, e um certo dia, decidiu que iria
abri-la para ver o que havia dentro. Quando a abriu todos os males
foram libertados, exceto um, que ali dentro permaneceu: a esperança.
Pandora
Uma
silhueta de mulher, bela e fugaz
Que
a pupila abrange, dilata e acostuma
Tão
clara no olhar, etérea como a bruma
Que
só existe sem tocar e ao tocar-se se desfaz
Uma
silhueta de mulher, tão leve como a pluma
Que de todos os desejos, me desperta o mais voraz
Inflamando
os meus sentidos, tão serena como audaz
E
que depois por livre, se desmancha como a espuma
Uma mulher igual a todas, qual se todas fossem uma
Com sua caixa de Pandora frente a todos os mortais
Aromada nas manhãs (que à luz da aurora se perfuma)
Uma
mulher à flor da pele, com seus gestos sensuais
Uma mulher igual a todas - todas elas e nenhuma -
Me
provando que hoje é sempre e amanhã
é
nunca mais!
Martim
César
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