Lá no Cerro do Quilombo
Olha
o Cerro do Quilombo,
Olha
o cerro.
Quanta
história não escrita
Desse
tempo
Olha
a fuga da charqueada
O
saladeiro
Quanto
vale a liberdade?
Povo
negro
Olorum
didê, saruê
Olorum
didê
Cada
pedra da cidade
Tem
teu sangue
Cada
grama desses campos
Teu
sofrê
Olorum
didê, saruê...
Corre
da senzala, corre!
Se
feitô te pega, morre!...
Corre
da charqueada, corre
Se
sinhô te pega, morre!...
Corre
das estâncias, corre!
Se
patrão te pega, morre!...
Olorum
didê, saruê...
Vai
sê tudo igual um dia... ainda vai sê
Raça
índia, branca, negra... ainda vai sê
Mas
enquanto esse dia ainda não chega
Vai
pro Cerro do Quilombo... vai vivê!
Martim
César
Martim César, aproveito o espaço para cumprimentar-te pelo sucesso na Califórnia. Sei que é mais um entre tantos outros que reconheceram teu talento. Certamente muitos ainda virão. Também tens o privilégio da companhia de parceiros talentosos. Cumprimentos a todos. Abraços. Wenceslau.
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