Um
dia no calendário
Há
um dia no calendário
Pelo
qual sempre passamos
Que
contém o exato horário
-
só diferente no ano -
Do
inverso do aniversário
Que
jamais comemoramos
É
a data em que partiremos
Cedo
ou tarde dessa vida
Pois
desde que nós nascemos
Esse
final nos convida
E
chegará... (já sabemos!)
Na
inevitável partida
Cruzamos
por nosso tempo
Como
se fôssemos eternos
Nenhum
arrependimento
Nenhum
abraço fraterno
Jogamos
folhas ao vento
E
é só um... nosso caderno
Há
um dia que é diferente
Mas
que o vivemos igual
Que
está ali, logo em frente
Em
alguma curva fatal
E
que escreverá inclemente
O
nosso ponto final
Só
então chegará o ano
-
nele a data repetida -
Onde
aquilo que sonhamos
Pesará
na despedida
Bem
ou mal... o que semeamos
É
o que valeu nossa vida!
Martim
César/Pedro Munhoz
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